Como vimos Hogwarts ser objeto do Ministério da Magia
Olá Universos,
Neste texto, resolvi compilar um punhado de informações
extraídas de Harry Potter e a Ordem da
Fênix, de Joanne Kathleen Rowling. Qualquer semelhança com a realidade é
mera coincidência.
![]() |
| Lúcio Malfoy, Lorde Voldemort, Belatriz Lestrange, Hermione Granger, Harry Potter e Rony Weasley |
![]() |
| Manchete do Profeta Diário: "O garoto que mente?" |
Em Harry Potter e a
Ordem da Fênix, Cornélio Fudge, Ministro da Magia acredita que tem seu
cargo ameaçado por Alvo Dumbledore, diretor da escola de magia e bruxaria de
Hogwarts. Para manter a aparência de que o Ministério mantém tudo sob controle,
evitando desaprovações concretas, Harry Potter é difamado pelo jornal mais lido
da comunidade bruxa, levando às pessoas a imagem de um garoto sedento por
atenção e de caráter duvidoso. De forma que mesmo depois de ver o maior bruxo
das trevas, Lorde Voldemort, vivo e matando Cedrico Diggory, foi dado como
mentiroso por conta das edições do
Profeta Diário.
Em uma tentativa de manter a escola sob seu controle, Fudge nomeia
Dolores Umbridge para o cargo professora de Defesa
contra Artes das Trevas, que posteriormente veio a ser a Alta Inquisidora
da escola e a emitir uma série de decretos, entre eles o decreto nº 24, que
proibia a reunião regular de três ou mais estudantes sem seu expresso
consentimento. Além disso, Umbridge era encarregada de avaliar as aulas dos
outros professores, assegurando-se de que as aulas eram dadas de acordo com as
diretrizes do Ministério e cuidando para que os professores não transmitissem
aos alunos nada do que não fosse estritamente relativo à matéria.
![]() |
| Dolores Umbridge: Professora de Defesa Contra Artes das Trevas, Alta Inquisidora e diretora temporária da escola de magia e bruxaria de Hogwarts |
![]() |
| Cornélio Fudge: Ministro da Magia |
Nessa situação, a casa da Sonserina foi deliberadamente
favorecida e o time de quadribol da Grifinória prejudicado quando Harry Potter,
Fred e Jorge Weasley (Grifinória) foram impedidos de jogar porque reagiram às
provocações maldosas de Draco Malfoy (Sonserina) após uma partida vencida pela
Grifinória.
Necessitando de decretos e atos repressivos para firmar sua
autoridade, Umbridge ganha antipatia de professores e da maioria dos alunos,
passando a servir-se do apoio de Fudge (Ministro da Magia), Filch (o zelador
que não gostava dos alunos), de alguns pais de alunos, entre eles Lucio Malfoy,
que já fora Comensal da Morte (seguidor do Lorde das Trevas) e de uns poucos
estudantes, especialmente Draco, filho de Malfoy.
Na urgência por fazer alguma coisa, um grupo de alunos
liderados por Harry prossegue com o projeto de um grupo para aprender defesa
contra a arte das trevas, já que a professora Umbridge se recusa a fazer uso da
varinha durante suas aulas, surgindo assim a Armada de Dumbledore (AD), um grupo ilegal de defesa, contrariando
o decreto nº 24. Tudo isso enquanto se preparavam para os NOMs (Níveis
Ordinários de Magia), uma prova que inclui avaliações como História da Magia,
Aritmancia, Poções, Tratos de Criaturas Mágicas, Transfiguração, Defesa Contra
Artes das Trevas, Herbologia e Astronomia, cujo resultado está intimamente
ligado às chances de sucesso profissional dos estudantes.
![]() |
| A Armada de Dumbledore (AD): grupo ilegal de defesa contra arte das trevas |
Porém, Marieta Edgecombe, que participara de reuniões da AD
resolve comunicar a existência do grupo a Dolores Umbridge, que imediatamente
se ocupa de levar o caso a Dumbledore, que vendo-se diante dos agravantes da
situação, forja uma elegante escapada a fim de proteger Harry de uma expulsão e
providenciar medidas contra a tirania de Umbridge e Fudge.
Com a fuga do diretor sob a ameaça de ser mandado para
Azkaban, a prisão dos bruxos, Dolores Umbridge assume a diretoria da escola de
magia e bruxaria de Hogwarts, fazendo com que o Ministério da Magia interfira
diretamente na escola. Com isso, Cornélio Fudge sente-se mais seguro em seu
cargo, sem a aparente conspiração de Dumbledore, mas ainda assim permanece em
seu encalço.
![]() |
| Os gêmeos Fred e Jorge Weasley |
Nesse contexto, os gêmeos Fred e Jorge Weasley começam o que
se pode chamar de “ocupação”, encantando rojões, fazendo pântanos surgirem nos
corredores e gerando uma série de problemas sob a nova direção. Para eles, não
importava mais se seriam expulsos ou não, porque uma batalha maior estava em
jogo e mesmo que nem de longe fossem alunos exemplares, no contexto comum da
palavra, foram os primeiros dispostos a fazer algo além de cochichar sobre os
métodos de Umbridge.
Os atos dos Weasley inspiraram outros estudantes, que mesmo
depois de os gêmeos abandonarem a escola, continuaram a dificultar o trabalho
de Umbridge, como forma de manifesto, mesmo diante da constante repressão da
Brigada Inquisitorial, um grupo seleto de alunos que se dedicavam a denunciar
qualquer ato que prejudicasse a nova diretora.
Reproduzo aqui um trecho do livro que mostra Dolores
Umbridge abafando os problemas do ministério e alegando estar tudo bem
enquanto, todos sabemos, Voldemort arquitetava algo maligno.
– Sim, Srta. Granger? Quer me perguntar mais alguma coisa?
– Quero. Certamente a questão central na Defesa Contra as Artes
das Trevas é a prática de feitiços defensivos.
– A senhorita é uma especialista educacional do Ministério
da Magia, Srta. Granger?
– Não, mas...
– Bem, então, receio que não esteja qualificada para decidir
qual é a “questão central” em nenhuma disciplina. Bruxos mais velhos e mais
inteligentes que a senhorita prepararam o nosso novo programa de estudos. A
senhorita irá aprender a respeito dos feitiços defensivos de um modo seguro e
livre de riscos...
(...)
– Então não devemos nos preparar para o que estará nos
aguardando lá fora?
– Não há nada aguardando lá fora, Sr. Potter.
– Ah, é? – A raiva de Harry, que parecia estar borbulhando
sob a superfície o dia todo, agora começou a atingir o ponto de ebulição.
– Quem é que o senhor imagina que queira atacar crianças de
sua idade? – perguntou a professora, num tom horrivelmente meloso.
– Humm, vejamos... – disse Harry numa voz fingidamente
pensativa. – Talvez... Lorde
Voldemort?
(...)
– Dez pontos perdidos para a Grifinória, Sr. Potter.
A sala ficou parada e em silêncio. Todos olhavam para
Umbridge ou para Harry.
– Agora gostaria de deixar algumas coisas muito claras. Os
senhores foram informados de que um certo bruxo das trevas retornou do além...
– Ele não estava morto – protestou Harry zangado –, mas, sim
senhora, ele retornou!
– Sr.
Potter-o-senhor-já-fez-sua-casa-perder-dez-pontos-não-piore-ascoisas-para-si-mesmo
– disse a professora sem parar para respirar e sem olhar para ele. – Como eu ia
dizendo, os senhores foram informados de que um certo bruxo das trevas está
novamente solto. Isto
é mentira.
– NÃO é mentira! – disse Harry. – Eu o vi, lutei com ele.
– Detenção, Sr. Potter! – disse a Profa Umbridge, em tom de
triunfo. – Amanhã à tarde. Cinco horas. Na minha sala. Repito, isto é uma mentira. O Ministério da Magia garante que não
estamos ameaçados por nenhum bruxo das trevas. Se os senhores continuam
preocupados, não se acanhem, venham me ver quando estiverem livres. Se alguém
está alarmando os senhores com lorotas sobre bruxos das trevas renascidos, eu
gostaria de ser informada. Estou aqui para ajudar. Sou sua amiga. E agora, por
favor, continuem sua leitura. Página cinco. “Elementos Básicos para
Principiantes”.
Deixo os questionamentos:
Estava tudo bem mesmo?
Dumbledore era culpado porque fugiu de um ato arbitrário?
Ocupar a escola foi um ato de vandalismo mesmo diante da visível subtração de direitos?
Que tipo de pessoa está disposta a tomar providências ditatoriais ao ver seu cargo ameaçado?
Seria o Profeta Diário, o jornal mais lido da comunidade bruxa, uma fonte confiável?
Estaria Harry Potter mentindo?
Cornélio Fudge é o herói?
![]() |
| Rony Weasley, Hermione Granger e Harry Potter |
Que prossigam os jogos. Até o próximo
texto!
Diálogo extraído de Harry Potter e a Ordem da Fênix, de J. K. Rowling; Imagens do google







Nenhum comentário:
Postar um comentário