sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

A magia de Harry Potter



Como vimos Hogwarts ser objeto do Ministério da Magia

 

Olá Universos,
 
Neste texto, resolvi compilar um punhado de informações extraídas de Harry Potter e a Ordem da Fênix, de Joanne Kathleen Rowling. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. 

Lúcio Malfoy, Lorde Voldemort, Belatriz Lestrange, Hermione Granger, Harry Potter e Rony Weasley


 Manchete do Profeta Diário: "O garoto que mente?"
Em Harry Potter e a Ordem da Fênix, Cornélio Fudge, Ministro da Magia acredita que tem seu cargo ameaçado por Alvo Dumbledore, diretor da escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Para manter a aparência de que o Ministério mantém tudo sob controle, evitando desaprovações concretas, Harry Potter é difamado pelo jornal mais lido da comunidade bruxa, levando às pessoas a imagem de um garoto sedento por atenção e de caráter duvidoso. De forma que mesmo depois de ver o maior bruxo das trevas, Lorde Voldemort, vivo e matando Cedrico Diggory, foi dado como mentiroso por conta das edições do Profeta Diário.


 Em uma tentativa de manter a escola sob seu controle, Fudge nomeia Dolores Umbridge para o cargo professora de Defesa contra Artes das Trevas, que posteriormente veio a ser a Alta Inquisidora da escola e a emitir uma série de decretos, entre eles o decreto nº 24, que proibia a reunião regular de três ou mais estudantes sem seu expresso consentimento. Além disso, Umbridge era encarregada de avaliar as aulas dos outros professores, assegurando-se de que as aulas eram dadas de acordo com as diretrizes do Ministério e cuidando para que os professores não transmitissem aos alunos nada do que não fosse estritamente relativo à matéria. 

Dolores Umbridge: Professora de Defesa Contra Artes das Trevas, Alta Inquisidora e diretora temporária da escola de magia e bruxaria de Hogwarts

Cornélio Fudge: Ministro da Magia

Nessa situação, a casa da Sonserina foi deliberadamente favorecida e o time de quadribol da Grifinória prejudicado quando Harry Potter, Fred e Jorge Weasley (Grifinória) foram impedidos de jogar porque reagiram às provocações maldosas de Draco Malfoy (Sonserina) após uma partida vencida pela Grifinória.
Necessitando de decretos e atos repressivos para firmar sua autoridade, Umbridge ganha antipatia de professores e da maioria dos alunos, passando a servir-se do apoio de Fudge (Ministro da Magia), Filch (o zelador que não gostava dos alunos), de alguns pais de alunos, entre eles Lucio Malfoy, que já fora Comensal da Morte (seguidor do Lorde das Trevas) e de uns poucos estudantes, especialmente Draco, filho de Malfoy. 
Na urgência por fazer alguma coisa, um grupo de alunos liderados por Harry prossegue com o projeto de um grupo para aprender defesa contra a arte das trevas, já que a professora Umbridge se recusa a fazer uso da varinha durante suas aulas, surgindo assim a Armada de Dumbledore (AD), um grupo ilegal de defesa, contrariando o decreto nº 24. Tudo isso enquanto se preparavam para os NOMs (Níveis Ordinários de Magia), uma prova que inclui avaliações como História da Magia, Aritmancia, Poções, Tratos de Criaturas Mágicas, Transfiguração, Defesa Contra Artes das Trevas, Herbologia e Astronomia, cujo resultado está intimamente ligado às chances de sucesso profissional dos estudantes. 

A Armada de Dumbledore (AD): grupo ilegal de defesa contra arte das trevas

Porém, Marieta Edgecombe, que participara de reuniões da AD resolve comunicar a existência do grupo a Dolores Umbridge, que imediatamente se ocupa de levar o caso a Dumbledore, que vendo-se diante dos agravantes da situação, forja uma elegante escapada a fim de proteger Harry de uma expulsão e providenciar medidas contra a tirania de Umbridge e Fudge.
Com a fuga do diretor sob a ameaça de ser mandado para Azkaban, a prisão dos bruxos, Dolores Umbridge assume a diretoria da escola de magia e bruxaria de Hogwarts, fazendo com que o Ministério da Magia interfira diretamente na escola. Com isso, Cornélio Fudge sente-se mais seguro em seu cargo, sem a aparente conspiração de Dumbledore, mas ainda assim permanece em seu encalço. 

Os gêmeos Fred e Jorge Weasley
Nesse contexto, os gêmeos Fred e Jorge Weasley começam o que se pode chamar de “ocupação”, encantando rojões, fazendo pântanos surgirem nos corredores e gerando uma série de problemas sob a nova direção. Para eles, não importava mais se seriam expulsos ou não, porque uma batalha maior estava em jogo e mesmo que nem de longe fossem alunos exemplares, no contexto comum da palavra, foram os primeiros dispostos a fazer algo além de cochichar sobre os métodos de Umbridge.
Os atos dos Weasley inspiraram outros estudantes, que mesmo depois de os gêmeos abandonarem a escola, continuaram a dificultar o trabalho de Umbridge, como forma de manifesto, mesmo diante da constante repressão da Brigada Inquisitorial, um grupo seleto de alunos que se dedicavam a denunciar qualquer ato que prejudicasse a nova diretora. 


Reproduzo aqui um trecho do livro que mostra Dolores Umbridge abafando os problemas do ministério e alegando estar tudo bem enquanto, todos sabemos, Voldemort arquitetava algo maligno.

– Sim, Srta. Granger? Quer me perguntar mais alguma coisa?
– Quero. Certamente a questão central na Defesa Contra as Artes das Trevas é a prática de feitiços defensivos.
– A senhorita é uma especialista educacional do Ministério da Magia, Srta. Granger?
– Não, mas...
– Bem, então, receio que não esteja qualificada para decidir qual é a “questão central” em nenhuma disciplina. Bruxos mais velhos e mais inteligentes que a senhorita prepararam o nosso novo programa de estudos. A senhorita irá aprender a respeito dos feitiços defensivos de um modo seguro e livre de riscos...
(...)
– Então não devemos nos preparar para o que estará nos aguardando lá fora?
– Não há nada aguardando lá fora, Sr. Potter.
– Ah, é? – A raiva de Harry, que parecia estar borbulhando sob a superfície o dia todo, agora começou a atingir o ponto de ebulição.
– Quem é que o senhor imagina que queira atacar crianças de sua idade? – perguntou a professora, num tom horrivelmente meloso.
– Humm, vejamos... – disse Harry numa voz fingidamente pensativa. – Talvez... Lorde Voldemort?
(...)
– Dez pontos perdidos para a Grifinória, Sr. Potter.
A sala ficou parada e em silêncio. Todos olhavam para Umbridge ou para Harry.
– Agora gostaria de deixar algumas coisas muito claras. Os senhores foram informados de que um certo bruxo das trevas retornou do além...
– Ele não estava morto – protestou Harry zangado –, mas, sim senhora, ele retornou!
– Sr. Potter-o-senhor-já-fez-sua-casa-perder-dez-pontos-não-piore-ascoisas-para-si-mesmo – disse a professora sem parar para respirar e sem olhar para ele. – Como eu ia dizendo, os senhores foram informados de que um certo bruxo das trevas está novamente solto. Isto é mentira.
– NÃO é mentira! – disse Harry. – Eu o vi, lutei com ele.
– Detenção, Sr. Potter! – disse a Profa Umbridge, em tom de triunfo. – Amanhã à tarde. Cinco horas. Na minha sala. Repito, isto é uma mentira. O Ministério da Magia garante que não estamos ameaçados por nenhum bruxo das trevas. Se os senhores continuam preocupados, não se acanhem, venham me ver quando estiverem livres. Se alguém está alarmando os senhores com lorotas sobre bruxos das trevas renascidos, eu gostaria de ser informada. Estou aqui para ajudar. Sou sua amiga. E agora, por favor, continuem sua leitura. Página cinco. “Elementos Básicos para Principiantes”.


Deixo os questionamentos:

Estava tudo bem mesmo?

Dumbledore era culpado porque fugiu de um ato arbitrário?

Ocupar a escola foi um ato de vandalismo mesmo diante da visível subtração de direitos?

Que tipo de pessoa está disposta a tomar providências ditatoriais ao ver seu cargo ameaçado?

Seria o Profeta Diário, o jornal mais lido da comunidade bruxa, uma fonte confiável?

Estaria Harry Potter mentindo?

Cornélio Fudge é o herói?


Rony Weasley, Hermione Granger e Harry Potter


Que prossigam os jogos. Até o próximo texto!


Diálogo extraído de Harry Potter e a Ordem da Fênix, de J. K. Rowling; Imagens do google

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