quinta-feira, 16 de julho de 2015

De Khaled Hosseini: O Caçador de Pipas


Salve,  Universos!

Hoje estou aqui para falar de mais um livro que li nos últimos tempos. Já falei aqui de “50 tons de cinza”, “Cidades de Papel” e agora vou dizer o que achei de “O caçador de pipas”, de Khaled Hosseini.


Khaled Hosseini

Há tempos gostaria de fazer a leitura, porém nunca conseguia o livro.
Até que um amigo me emprestou e eu de imediato mergulhei na leitura. Por providência, li-o no tempo certo. É necessária maturidade para uma leitura como esta.
A história fala, a princípio, de duas crianças de classes sociais distintas. Amir, filho de um homem rico e Hassan, filho de um empregado.
O pano de fundo inicial é um Afeganistão de ares diferentes do que estamos habituados a ouvir falar nos dias de hoje.
A infância dos meninos é contada através de lembranças de leituras sob um pé de romã, travessuras com espelhos e campeonatos de pipas, quando todo o povo afegão fixava os olhos no céu esperando o momento em que se veria uma única pipa a voar no céu, indicando que havia um campeão.


Amir e Hassan eram tratados de forma igual em alguns aspectos pelo pai de Amir. O menino não entendia o motivo, fazendo-o sentir ciúmes e por vezes angústia em relação ao tratamento que o pai mantinha em relação a ele: por vezes frio e indiferente à natural inclinação do filho à literatura.
Por circunstâncias infelizes, os dois meninos separam-se, levando anos para que voltassem a ter notícias um do outro. Nesse meio tempo, a vida deles se desenrolou como se desenrola muitas vidas. A vida de um mais tranquila que a de outro, já que Amir acaba se refugiando nos Estados Unidos, enquanto Hassan continua no Afeganistão, quando passado o tempo de paz que dava pano de fundo ao início da história.


Entre atos heroicos e outros nem tão heroicos assim, somos levados a refletir sobre coragem e fidelidade.
“Por você faria isso mil vezes.” disse Hassan em certa ocasião, palavras repetidas por Amir em situação posterior.
A aflição por erros passados contribui com todo o drama da história. Mostrando que o pior castigo é dado pelas nossas próprias consciências e lembranças.
Transcrevi o seguinte trecho que acredito ser umas das maiores lições transmitidas pela obra de Khaled Hosseini:
“Como é que eu, entre todas as pessoas, poderia punir alguém pelo seu passado?”


Recomendo a leitura para mentes psicologicamente preparadas para uma história cheia de traumas e lições, pois a história perpassa de forma clara as complexas consequências trazidas pela fidelidade, covardia, preconceito e coragem.
Levando-nos, assim, a uma pipa de esperança a voar sorrateira e solitária no céu – a pipa campeã – mostrando que mesmo em meio a toda guerra e toda a maldade, ainda haverá um sorriso que fará toda luta e todo sonho valer a pena.


Até o próximo texto, Universos!

domingo, 12 de julho de 2015

Maneira fácil de personalização com água sanitária ou alvejantes para mudar uma camisa velha



Olá pessoas, na necessidade de roupas “cutte” em minha cidade, eu e uns amigos entramos na onda de personalizar roupas. Minha amiga Soraya Cunha faz pinturas belíssimas em camisas, em breve posto os seus trabalhos aqui. Mas voltando para mim XD , numa da minhas navegações na internet, encontrei um tutorial de personalização de roupas com agua sanitária (hipoclorito de sódio) ou alvejantes, fiquei meio desconfiado com a técnica, então resolvi fazer para ver se funciona mesmo. Lóóóóógico que funcionou, e o resultado é ótimo, já personalizei quatro camisas usando apenas a água sanitária da minha mãe, vamos lá, ensino a vocês.
Materiais:
1 camiseta de cor escura
Água sanitária
Uma garrafa com spray
1 retângulo de papelão
1 folha de papel
Lápis
Tesoura
Como se faz:
Essa foi a camisa velha que usei, mas para o resultado ficar melhor, você deve usar uma camisa de cor escura.
No papelão, faça um desenho simples, que você ache legal estampar numa camiseta, no meu exemplo é um dinossauro falante, rs.
  

Em uma garrafa com spray, que encontramos em qualquer armarinho ou em lojas que vendem produtos para cabelereiros, coloque metade de água da torneira e metade de água sanitária.
 
 
 
 Recorte o desenho pelo contorno e coloque-o sobre a camiseta. O melhor é colar o desenho com fita adesiva para que não fique se mexendo, também pode ser usado alfinetes, como eu uso. Coloque um retângulo de papelão entre ambos lados da camiseta, deste jeito a água sanitária não passará para o outro lado.
 

 Use a garrafa com spray para jogar a água sanitária sobre a camiseta. O melhor é fazer este trabalho em um espaço aberto. Não deixe que a água sanitária atue muito sobre o tecido, ou ele poderá se estragar. Quando a camiseta estiver de uma cor da qual você goste, pegue-a rapidamente e coloque-a em uma bacia com muita água e lave-a bem. Deixe-a secar e estará pronta para usar.

  
  
Essas são outras camisas que personalizei:
Essa se chama Robô Rondy’Macabro, em homenagem ao meu amigo Rond, fiz ela pra sair no carnaval de 2012, com o grupo de amigos. Ficou linda!

 
Essa eu fiz pra ir á ultima noite de carnaval também. Ela era bege clara, tigi, e depois fiz a técnica da água sanitária nas costas, para fazer esse xadrez. Minha mãe fez umas costuras externas com linha amarela para contrastar com o bege da frente e combinar com o xadrez da costa.
:-)
 
MINHA FAVORITA!
Fiz pra ir em um show do Rock na Rua, mas nem fui, não deu tempo de secar a camisa. Rs
Tive também que tingir ela, porque já estava bastante velha e desbotada, depois, escolhi esse monstrinho para estampar na camisa com a agua sanitária.
Iria usar com esse moleton, uma calça preta e um tênis preto com detalhes costuras vermelhas, que também eu mesmo fiz, hihihihih, outro dia eu posto e digo como fiz.
 

(TEXTO ORIGINAL DE: luccaramos.blogspot.com)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Mais uma de John Green: Cidades de Papel

            Olá, Universos! *---*

Andei sumidinha, né? Peço desculpas! Agora que voltei por culpa da motivação do nosso blogueiro Lucas – que, aliás, tem postado textos que vale a pena conferir – devo falar do que andei fazendo esse tempo todo.
Hoje vou começar falando do livro “Cidades de Papel”, do incrível John Green, que estreou ontem nos cineminhas.
A história fala de Quentin, um jovem do tipo que sempre acaba na friendzone e de Margo, uma garota que volta-e-meia causa problemas por seu espírito livre e rebelde.




Quentin:
- Como você sabe que foi ela quem me largou?
Margo:
- Ah, foi mal.
Quentin:
- Mas foi.

O que estes dois podem ter em comum?
Tudo e nada!
Os dois são amigos de infância, mas a adolescência os distanciou um pouco. O fato de serem vizinhos contribuiu para que os dois tivessem histórias em comum, mas após um tempo o que restou foi um vazio entre os dois, apesar da paixão praticamente platônica que Quentin alimentava em relação a Margo.

            Quent:
            - Meu coração está acelerado!
            Margo:
            - É assim que a gente sabe que está se divertindo.

E daí?
Certa noite, Margo Roth Spiegelman surge com uma proposta no mínimo inusitada. Um plano! Um plano que envolvia Quentin Jacobsen, uma minivan, bagres, spray azul, veet (veja no google) e um punhado de loucuras.
Os dois tem uma noite simplesmente louca. E mais que isso: libertadora!

“É como uma promessa. Pelo menos esta noite. Na saúde e na doença. Na alegria e na tristeza. Na riqueza e na pobreza. Até que o sol nos separe.”

De repente, Margo some. Os pais dela estão acostumados aos sumiços constantes. Os pais de Quent (terapeutas) tentam ajudar. E a única saída para o jovem que sempre se considerou um soldado abatido tem somente uma saída para a aflição: a companhia dos amigos. Juntos, travam um jogo investigativo em busca de Margo Roth Spiegelman.

E não é só isso!
A história instiga-nos a conhecer algo muito além de uma garota rebelde e um menino retraído.
John Green cumpre muito bem o papel de levar os adolescentes a sério.
Entre cidades fantasmas, cidades de papel, faltas na colação de grau e atos que beiram o heroísmo, o autor nos coloca frente a uma das maiores questões humanas:

Qual é o seu milagre?

Se o filme ficou tão bom quanto o livro, recomendo que procure o cinema mais próximo e descubra o milagre do jovem Quentin!
Esforce-se para compreender o milagre da jovem Margo! Ela tem a mania de fugir, porém, deixa pistas. Embora as pistas sejam tão implícitas quanto seus sentimentos.



“Não sei com o que me pareço, mas sei como me sinto: Jovem. Estúpido. Infinito.”

Por hoje é só e até o próximo texto, Universos!


Quer saber de reminiscências, cartas e poemas da autora deste texto?
Deixe sua curtida e descubra o que a poesia pode ter haver com a sua vida!
Obrigada pela visita!

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Tefé, o Coração da Amazônia


  O turismo é uma atividade que tem crescido bastante na cidade de Tefé, prova disso é a criação da Secretaria Municipal de Turismo, a disponibilização da UEA em um curso especial para a cidade e algumas ações que a AmazonasTur tem promovido em Tefé, que até então se intitulava de Princesinha do Solimões, enfim, esses eventos que a Secretaria Estadual de Turismo, por meio da AmazonasTur, vem desenvolvendo na cidade, mostram a preocupação dos órgãos com a atividade turística Tefeense, ou pelo menos parece.
   Porem surgi uma questão: Organizar a cidade para desenvolver o turismo. A questão ainda permanece, mas já estamos cuidando de alguns detalhes e deixando os turistas visitarem a cidade. 
   A Universidade do Estado do Amazonas, em parceria com a SMTur, sediaram a semana do Turismo, que aconteceu no mês de Setembro de 2013. O evento foi suUuper bem sucedido e diria ate que abriu portas, gerou discursoes e também abriu o olho da população, apesar da comunidade pouco ter participado. Nessa semana, que coincidiu com o período da Festa da Castanha, aconteceram tantas coisas que vou precisar me organizar. Calma Lucas, respira... ufaa... ok, vamos lá; 
   Primeiro, por ser no período da Castanha’s Party, a AmazonasTur fez uma pesquisa e lançou 3 tipos de questionário na cidade, eu participei dessa pesquisa por isso estou meio por dentro. Um questionário procurava saber dos tipos de turistas que visitam Tefé, traçar assim o perfil desses viajantes. Outro segundo seria pra saber como a comunidade local recebia esses visitantes e se estavam preparados, e o terceiro questionário era para as empresas que trabalhavam diretamente com os turistas, como Restaurantes e Hoteis. O resultado da pesquisa até hoje, um ano depois, ainda não foi divulgado, pelo menos eu não fiquei sabendo :( motivos¿ desconheço. 
   A AmazonasTur aproveitou o embalo e lançou na cidade uma campanha contra a exploração sexual no turismo, é erradíssimo usar o termo Turismo Sexual, uma campanha de combate, LOGICO, então distribui panfletos pela cidade e na UEA levou palestrantes, reuniu os órgãos responsáveis pelas crianças e adolescentes, sorteou camisas, pen drivers e deu certificado para quem participou das atividades. 
   Tivemos a mesa redonda com o trade turístico de Tefé. Empresários, responsáveis e estudantes de turismo ou das áreas próximas, se reuniram para conversar sobre a situação do turismo na cidade. Para mim um coisa extremamente importante, todo mundo já sabe como é, sabe o que tem que melhorar e só reunir pra conversar não resolve nada, é preciso de mais ação. 
   Enfim, atividades da semana do turismo aparte, agora vamos para o 1º fórum de Turismo de Tefé!!!!
    
    \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ 
   
   Esse sim foi porreta de bom. Eu fiquei muito contente com o fórum, acho que deveria ter o 2º e se depender da minha turma, terá sim! 
   Well, o fórum era para escolher a identidade turística da cidade, já que Princesinha do Solimões era um slogan bem saturado :\ então tiveram apresentações, ótimas por sinal, de secretários municipais, estudiosos e bastante, baaaaaastaaaaante discursão. 
   A Profª Eubia apresentou seus trabalhos de pesquisas, nos quais ela defende a ideia de que Tefé é uma cidade polo, ela falou sobre a localização de Tefé no mapa do Amazonas, concluiu que fica mesmo no centro do estado e olhando em uma escala maior, tipo na Amazônia como um todo, ainda assim Tefé está permanece centralizado. Abordou também a importância que nossa querida cidadezinha tem sobre as outras cidades e pequenas comunidades ao nosso arredor, e que essa importância só tem a se consolidar com o aumento do aeroporto, Tefé irá tornar-se polo ainda mais estruturado. Não é pra qualquer um! 
   O Secretario Municipal de Cultura daquela época, apresentou a participação da Castanheira ao decorrer da nossa história, falou da Festa da Castanha, porém pra mim seus argumentos foram fracos. Rs. 
   Enfim, o melhor veio depois, estão presentes no momento, nós, tecnólogos em gestão de turismo, os alunos de Técnico em Turismo do Senac, os alunos de outros cursos da universidade, representantes do Mamirauá e poucos representantes da parte privada, que na minha humilde opinião perderam uma boa discursão onde só teriam a ganhar, enfim, deixemos de lado o desinteresse dessa parte. 
   Muitas opiniões foram expostas, questionamentos lançados, todos falaram e coisa e tals, mas o turismo é um fenômeno, um bicho complexo para quem não tem tanta intimidade, e Mario Beni, um PoderosoChefão do Turismo, cita em suas obra o SisTur, Sistema do Turismo, onde a Iniciativa Privada, o Poder Publico e a Comunidade tem que caminhar em sincronia para que a atividade flua. Ok! Momento Nerd chegado ao fim, Let’s go! Estavam lá presentes naquela noite chuvosa: poder publico, profissionais, simpatizantes rs, e faltou a iniciativa privada, :\ como dirigir um carro se falta um roda¿ fica difícil, muuuuito difícil, mais o que percebi foi que ali estava cheio de pessoas empolgadas, cabeças pensantes e com ideias ótimas, e mostraram que “com” ou “sem” a participação dessa parte, vamos botar o barco pra frente.
    Foi escolhido o slogan “Tefé, o coração da Amazônia”, e agora eu irei falar o que penso sobre isso: uma monstruosa responsabilidade á se encarada, porque na minha concepção “Coração da Amazônia” é um termo muito forte, irá gerar uma expectativa grande nos turistas que serão atraído por essa frase, e sejamos francos, Tefé ainda não esta com essa bola toda. Estamos tratando de melhorar as coisas por aqui para aí sim investir forte na propaganda que será feita por esse mundo de meu Deus. 
   O meu entusiamos é total para o 2º Forum de Turismo de Tefé, até defendo a ideia de o tema desse segundo fórum ser “Tefé para os Tefeenses”, esse tema propõe uma reflexão sobre a nossa situação, se a cidade é boa para os Tefeenses então logo será boa para os visitantes, e também já expressamos nossos sentimento de paixão por Tefé, porque só quem mora aqui sabe como é baum! 
   Queridos Turistas, sejam bem vindos a cidade, desculpem os transtornos de houverem, mas estamos deixando a cidade melhor para vocês e para nós também. 
   Bye bye!